Uma sugestão em tempo de férias
“Uma cidade com carácter e de carácter - eis o que além de tudo o mais define o Porto, por si e como síntese/legenda do Norte. Isso e o seu povo livre, generoso, cordial". (José Carlos de Vasconcelos).
É esta cidade, matriz da Diocese, que sugerimos visitar.
A DIVISA - " Cidade Invicta". Foi-lhe atribuída por D. Maria II, em homenagem ao seu heroísmo durante as Lutas Liberais. A divisa completa é: " Antiga, mui nobre e sempre leal e invicta Cidade do Porto". A honra de " leal cidade" já lhe fora reconhecida no séc. XV pela fidelidade das suas gentes ao Mestre de Avis, que, em gesto de gratidão, escolheu a Sé Catedral para celebrar o seu casamento. " Os Lusíadas", afirmam: " Lá, na leal Cidade..."
AS ARMAS - Foi em 1517 que o brasão da cidade começou a integrar a imagem de Nª Sª de Vandoma, com o Menino Jesus ao colo sobre um fundo azul e entre as antigas torres da Sé.
AS MURALHAS - A pequena povoação da Penaventosa, doada por D. Teresa ao Bispo D. Hugo em 1120, era cingida por uma muralha com quatro portas: Nª Sª de Vandoma; S. Sebastião; Santana e Verdades.
Com o desenvolvimento do comércio marítimo, a população estendeu-se para fora do burgo medieval em direcção ao Rio. No reinado de D. Afonso IV iniciou-se a construção de nova muralha que ficou concluída no reinado de D. Fernando. Daí o seu nome: " Muralha Fernandina". O muro tinha cerca de 3.400 metros de perímetro, com cinco portas e sete postigos.

“ CIDADE DA VIRGEM” - Fazendo jus a este título, os portuenses coroaram quase todas as portas das suas muralhas com imagens de Nossa Senhora: Sª de Vandoma e Sª das Verdades na “velha cerca”; Sª do Socorro em Miragaia, Sª do Ó na Ribeira, Sª da Batalha em “Cima de Vila”, Sª da Consolação no Campo das Hortas, Sª da Conceição em S. João Novo, na Muralha Fernandina.
UMA VISITA - No passeio que sugiro, vamos visitar apenas algumas das belíssimas imagens marianas que abundam na Cidade. Iniciámos, pelas alturas da “Porta de Cima de Vila”. Comecemos por saudar a “Senhora de Agosto”, Nossa Senhora da Assunção, padroeira da Diocese, na “Capela dos Alfaiates”, à rua do Sol. A imagem é um magnífico exemplar do século XVI. A capela, do mesmo século, foi construída frente à fachada da Sé onde permaneceu até 1935 quando foi demolida, devido à construção do Terreiro da Sé. Em 1953, foi reedificada no lugar actual. É monumento nacional. Merecem uma atenção especial os oito painéis da capela-mor com cenas da vida da Virgem.
Ao descer a caminho da Sé, depois de passarmos junto dum troço bem conservado da Muralha Fernandina, visitemos uma das mais belas e desconhecidas igrejas do Porto: “Santa Clara”. Esta jóia do barroco, toda recoberta de talha dourada, merece o título de “igreja de ouro”. É um deslumbramento.
Depois de passarmos junto do que resta da "velha cerca romana,que se dizia suévica, entremos na Sé onde podemos
admirar três imagens históricas da Virgem: no transepto, a “Sª de Vandoma” e a “Sª da Silva”; no museu, a “Sª da Batalha” que, inicialmente, se encontrava num pequeno oratório no interior da torre da “Porta de Cima de Vila”.
Desçamos as “Escadas do Colégio”, entremos na igreja de São Lourenço, outra jóia artística pouco conhecida. Extasiemo-nos perante o altar da “Purificação de Nossa Senhora” e admiremos a magnífica imagem de Nª Sª das Candeias.
Depois de apreciarmos o que resta do “Arco de Santana”, desçamos até à Ribeira onde podemos visitar a Capela da Senhora do Ó e ver o "Postigo do Carvão" o único que resta intacto da Muralha Fernandina
É esta cidade, matriz da Diocese, que sugerimos visitar.
A DIVISA - " Cidade Invicta". Foi-lhe atribuída por D. Maria II, em homenagem ao seu heroísmo durante as Lutas Liberais. A divisa completa é: " Antiga, mui nobre e sempre leal e invicta Cidade do Porto". A honra de " leal cidade" já lhe fora reconhecida no séc. XV pela fidelidade das suas gentes ao Mestre de Avis, que, em gesto de gratidão, escolheu a Sé Catedral para celebrar o seu casamento. " Os Lusíadas", afirmam: " Lá, na leal Cidade..."
AS ARMAS - Foi em 1517 que o brasão da cidade começou a integrar a imagem de Nª Sª de Vandoma, com o Menino Jesus ao colo sobre um fundo azul e entre as antigas torres da Sé.
AS MURALHAS - A pequena povoação da Penaventosa, doada por D. Teresa ao Bispo D. Hugo em 1120, era cingida por uma muralha com quatro portas: Nª Sª de Vandoma; S. Sebastião; Santana e Verdades.
Com o desenvolvimento do comércio marítimo, a população estendeu-se para fora do burgo medieval em direcção ao Rio. No reinado de D. Afonso IV iniciou-se a construção de nova muralha que ficou concluída no reinado de D. Fernando. Daí o seu nome: " Muralha Fernandina". O muro tinha cerca de 3.400 metros de perímetro, com cinco portas e sete postigos.

“ CIDADE DA VIRGEM” - Fazendo jus a este título, os portuenses coroaram quase todas as portas das suas muralhas com imagens de Nossa Senhora: Sª de Vandoma e Sª das Verdades na “velha cerca”; Sª do Socorro em Miragaia, Sª do Ó na Ribeira, Sª da Batalha em “Cima de Vila”, Sª da Consolação no Campo das Hortas, Sª da Conceição em S. João Novo, na Muralha Fernandina.
UMA VISITA - No passeio que sugiro, vamos visitar apenas algumas das belíssimas imagens marianas que abundam na Cidade. Iniciámos, pelas alturas da “Porta de Cima de Vila”. Comecemos por saudar a “Senhora de Agosto”, Nossa Senhora da Assunção, padroeira da Diocese, na “Capela dos Alfaiates”, à rua do Sol. A imagem é um magnífico exemplar do século XVI. A capela, do mesmo século, foi construída frente à fachada da Sé onde permaneceu até 1935 quando foi demolida, devido à construção do Terreiro da Sé. Em 1953, foi reedificada no lugar actual. É monumento nacional. Merecem uma atenção especial os oito painéis da capela-mor com cenas da vida da Virgem.
Ao descer a caminho da Sé, depois de passarmos junto dum troço bem conservado da Muralha Fernandina, visitemos uma das mais belas e desconhecidas igrejas do Porto: “Santa Clara”. Esta jóia do barroco, toda recoberta de talha dourada, merece o título de “igreja de ouro”. É um deslumbramento.
Depois de passarmos junto do que resta da "velha cerca romana,que se dizia suévica, entremos na Sé onde podemos

admirar três imagens históricas da Virgem: no transepto, a “Sª de Vandoma” e a “Sª da Silva”; no museu, a “Sª da Batalha” que, inicialmente, se encontrava num pequeno oratório no interior da torre da “Porta de Cima de Vila”.
Desçamos as “Escadas do Colégio”, entremos na igreja de São Lourenço, outra jóia artística pouco conhecida. Extasiemo-nos perante o altar da “Purificação de Nossa Senhora” e admiremos a magnífica imagem de Nª Sª das Candeias.
Depois de apreciarmos o que resta do “Arco de Santana”, desçamos até à Ribeira onde podemos visitar a Capela da Senhora do Ó e ver o "Postigo do Carvão" o único que resta intacto da Muralha Fernandina