O Tanoeiro da Ribeira

segunda-feira, março 28, 2011

Olho por olho…




Uma semana atrás, visitei, em Toledo, a sinagoga de “Santa Maria”, do século XII.

Surpreendeu-me ver nela sinais claros da arquitectura islâmica: as cinco naves correspondentes aos cinco mandamentos fundamentais do Corão e os arcos em ferradura.



Perante a minha admiração, o guia explicou que foram os judeus que a mandaram edificar mas foram os muçulmanos que a construíram. Nessa época, em Toledo, judeus e muçulmanos conviviam em paz.

Chegado ao Porto, logo no dia 24 de Março, os jornais noticiavam: “Atentado no centro de Jerusalém faz um morto e 39 feridos”.

Este contraste fez-me recordar a afirmação que, há uns anos, ouvira a propósito do conflito Israelo-Árabe: “eles nunca se entenderão" porque são povos semitas com a mesma matriz cultural que se sintetiza na lei de talião: “olho por olho, dente por dente. Não sabem perdoar. Jesus, ao pregar e ao praticar o perdão, marginalizou-se da cultura do seu povo. Essa foi a grande novidade do Evangelho.

Confesso que, então, considerei exageradas estas afirmações, apesar do crédito que me merecia quem as proferiu. Por isso, a minha agradável surpresa na sinagoga toledana e a minha desilusão perante este novo atentado em Jerusalém.

Na passada 5ª feira, visitei uma sinagoga e pedi um comentário às afirmações que citei.

Foi-me, então dito que, de facto, Judeus e Árabes têm a mesma matriz cultural porque descendem de Abraão: os Judeus através de Isaac, filho de Sara, esposa de Abraão e os Árabes por Ismael, filho da escrava Agar.

Mas o que se passa entre Israel e os Árabes é uma simples questão de herança. Aquela terra, “Terra da Promessa”, foi dada por Deus aos Judeus. Eles têm obrigação de defender essa dádiva de Javé como uma herança de família. Não há que dar a outra face. Se atacados, têm que a defender com armas e a própria vida, se necessário. Por sua vez, os Árabes consideram que essa terra lhes pertence porque foi conquistada e habitada pelos seus antepassados. Daí o seu direito e a obrigação de lutarem pela sua posse.

Sabendo nós

que Jerusalém é “Cidade Santa” para Judeus e Árabes…

que o Monte do Templo é o espaço mais sagrado dos Judeus e é no “muro das lamentações” que se congregam em oração Judeus de todo o mundo...

que as mesquitas Al Aqsa e a de Omar, construídas sobre esse Monte, são os símbolos do movimento nacionalista palestiniano…

que a Mesquita Al-Aqsa é das mais sagrada dos muçulmanos por, nesse local, Maomé ter ascendido ao céu…

que a Mesquita de Omar é para os Judeus a “Cúpula da Rocha” por dentro dela estar a pedra onde Abraão iria sacrificar Isaac…

Ficam as dúvidas:

será que o conflito israelo-palestiniano terá solução?

E Jerusalém, a cidade onde morreu e ressuscitou o “Príncipe da Paz”, está condenada a ser o pomo da discórdia destes dois povos?

CONTRADIÇÕES...

quarta-feira, março 16, 2011

HOMENAGEM A UM AMIGO

Um amigo de longos e cruzados caminhos partiu... para ficar ainda mais íntimo.
Dessa memória quero aqui realçar dois poemas que irei transcrever: "REQUIEM POR MINHA MÃE MORTA" e "PARA O PAI JOÃO, PARA A MÃE ANA, PARA OS FILHOS JOSÉ E JOÃO"

REQUIEM POR MINHA MÃE MORTA
Foi com emoção que, a pedido do Doutor Brito, li este poema, na Missa do funeral de sua mãe, na igreja de Irivo, Penafiel, no dia 18 de Maio de 2006.
Publicou-o no jornal “Voz Portucalense”, no dia 31 de Maio de 2006.
A transcrição que aqui apresento foi feita a partir dessa publicação em texto corrido. A divisão dos versos poderá não estar de acordo com o original que, de momento, desconheço, mas corresponde ao ritmo da minha leitura no funeral que teve a aprovação do seu autor.

Requiem pela minha mãe morta

São oitenta e nove rosas,
ó Rosa,
que murcharam
e caíram desmaiadas no teu regaço.
São perfumes de uma vida,
ó mãe,
que se evaporaram no espaço.
São afectos de ternura em volúpias pelo ar.
São gotas de orvalho
neste dia cinzento de Primavera contrafeita.
São anjos celestes
pegando em ti com suas asas protectoras.
São velas ao vento
que sopra dos céus.
São círios ardendo
a alumiar os pascais caminhos
labirínticos da morte.

São rosas,
ó Rosa,
mas eriçadas de espinhos.
Vão-se as pétalas
e ficamos sozinhos.

Sem ti,
ó mãe,
a vida é um deserto ressequido.
Crescem ervas ruins
onde outrora havia jardins.
Não vás demasiado longe nessa tua viagem,
ó mãe,
para que não se dissipe a tua imagem…

Queremos ainda brincar de novo
no teu colo.
Manda-nos outra vez para a escolinha,
ó Rosa das rosas,
de sacola de serapilheira à tiracolo.
Manda-nos outra vez aprender no catecismo
os últimos fins do homem:
morte, juízo, inferno ou paraíso.

É este o jardim que escolhemos para ti.
Que Mozart reescrevera para nós um Requiem
com solistas, coros e orquestra.
Que Palestrina nos faça esquecer
o doloroso trágico desta hora.
Que Berlioz com sua Grand-Messe des morts
te acompanhe à eterna beatitude.

Que Querubins e Serafins abram alas à tua passagem,
porque és a rosa mais perfumada
que encontrei nestes jardins,
que teus filhos e amigos
regam com lágrimas
para que não desbotem nas tuas mãos
e perfumem
o tesouro sagrado da tua memória.
FERREIRA DE BRITO




PARA O PAI JOÃO, PARA A MÃE ANA, PARA OS FILHOS JOSÉ E JOÃO 1.

Considerámos que este poema que o amigo Brito nos ofereceu aquando da morte do nosso filho Zé,e de que ele muito gostava, merecia um enquadramento que não desmerecesse da sua beleza. Pedimos às irmãs carmelitas do Carmelo de Bande para, com ele, fazer uma iluminura.
No dia 27 de Janeiro, dia dO seu aniversário natalício, fomos a sua casa mostrar-lhe a iluminura. Já estava muito mal (faleceu no dia 30). No seu rosto brilhou ainda aquele sorriso com que sempre nos brindou. Resta-nos a consolação deste, se não o último, dos últimos dos seus sorrisos.
Este poema foi publicado na Voz Portucalense no dia 17 de Fevereiro de 2010.

Não deplores ó Ana,
Com a tua voz aguda e dorida
O decurso magoado desta vida

João, jovem bondoso e de Fé
Não chores que as tuas mãos estão unidas
Juntinhas com as do Zé
São duas guaritas em forma de Cruz
bonitas

Eu clamei pela Ana,
E a Ana não me falou
Ó Ana, ó Ana
Senhora, minha Mãe, já vou
E uma pomba branca de mansinho esvoaçou
No vosso coração fez um ninho
com macias felgas,
Com muito carinho
Acompanhando à eternidade
quem anda triste,
mas não anda sozinho.
Para os filhos, pais e irmãos aqui vai
Aqui fica o nosso doloroso testamento,
Que não o leve o vento
Mesmo que tenhamos vontade infinita de chorar
Ergamos as mãos e vamos rezar…

Uma lição de vida no leito de morte…

3 de Fevereiro de 2010
FERREIRA DE BRITO
NOTAS

Herói de Humanidade

Aristides de Sousa Mendes nasceu, em Cabanas de Viriato, em 1885, numa família aristocrática e católica.

Diplomata de Carreira, é cônsul em Bordéus (França) quando rebenta a 2ª Guerra Mundial. É aí que se vai jogar a sorte de milhares de fugitivos aos horrores da guerra e dos campos de concentração. É aí que Sousa Mendes afirma as suas qualidades humanas. Contrariando as determinações de Salazar, ajuda a fuga de 30 000 refugiados, de França para Portugal, concedendo-lhes os necessários vistos de entrada. Obrigado a regressar a Portugal é julgado por desobediência às ordens recebidas. Apesar da sua “coragem moral”, é forçado à aposentação e impedido de exercer a advocacia. Morre em 1954, em Lisboa, “pobre e desonrado”.
Considerado um herói, “o Schindler português”, no estrangeiro, só após o 25 de Abril se iniciou a sua dignificação, em Portugal. Na sua terra natal, surgirá uma Fundação com o seu nome.

Respiguei estas notas no manual escolar “A Grande Viagem”, editado em 2005.

No Carnaval passado, fui até Cabanas de Viriato, perto de Viseu, à procura de memórias deste herói da Humanidade a quem o “Memorial do Holocausto”, construído em Jerusalém, honra com o título de“ Justo entre as nações”.





No centro da vila, lá estava uma avenida nova com o seu nome. Perto, uma imponente casa brasonada em ruínas. Não vi qualquer estátua ou busto, nem sequer uma lápide a informar que ali nascera um Homem que salvou milhares de pessoas do terror e da morte; a mostrar às novas gerações que é nestes exemplos que “ repousa a esperança do futuro da Humanidade”.
Perguntei pela Fundação anunciada. Disseram-me que existe mas não tem dinheiro. Pobre País que endeusa os seus “heróis de papel” e maltrata os que lhe dão honras de universalidade.!...

No parque da vila, encontrei duas placas com referências ao seu nome mas foi no “Miradouro Cristo Rei” que me surpreendi ao ver, na base da imagem, uma inscrição que dizia:




MONUMENTO A CRISTO REI MANDADO CONSTRUIR EM 1933 PELO ILUSTRE CABANENSE DOUTOR ARISTIDES DE SOUSA MENDES DIPLOMATA QUE EXERCEU AS FUNÇÕES DE CONSUL GERAL EM BORDÉUS – 1940 – SALVOU MILHARES DE VIDAS DO HOLOCAUSTO NAZI DA II GUERRA MUNDIAL




Senti-me feliz. Havia uma lápide que enaltecia a sua memória. E encontrei-a num monumento dedicado a Cristo Rei que ele, sete anos antes do seu heróico gesto salvador, mandara levantar no local mais belo da quinta da sua família. E compreendi que a “coragem moral” deste beirão de rija têmpera radicava na Fé que do humano faz divino.

Aproxima-se o dia 3 de Abril, aniversário da sua morte. Aqui fica a minha homenagem. E porque, este ano, calha ao domingo, deixo uma sugestão: por que não fazer uma visita à terra deste português ilustre que nos dignifica como homens e como cristãos?

Canto gregoriano e órgão de tubos no Mosteiro de Moreira da Maia

Foi no primeiro domingo da Quaresma.



Por convite do Pároco, Pe. José Múrias, o Coro Gregoriano do Porto cantou a Eucaristia das 19 horas no Mosteiro de Moreira da Maia:
• Entrada – INVOCABIT ME
Missa – ORBIS FACTOR

• Ofertório – ATTENDE, DOMINE
Comunhão – CIBAVIT EOS
AVE VERUM
Acção de graças – AVE MARIA
Final – PARCE, DOMINE




A magnífica igreja conventual reviveu o misticismo do canto gregoriano e toda a Assembleia foi envolvida pelo espírito quaresmal, como, no final, com voz emocionada, afirmou o Pe. António Múrias, que presidiu à Eucaristia.


À beleza do canto gregoriano juntaram-se os acordes do órgão de tubos, o único existente em Portugal da autoria do célebre organeiro alemão, Arp Schnitger. Foi a síntese perfeita… Já o Cónego Ferreira dos Santos havia afirmado que o Canto Gregoriano e o Órgão de Tubos estão na origem de toda a música especificamente europeia. É um património que não podemos deixar morrer. Seria crime…





No fim da Eucaristia, via-se felicidade em todos os rostos, ao ponto de alguém afirmar: foi sublime. O Presidente da Direcção do Coro comentou: considero que esta foi das nossas melhores actuações. Ao que outro coralista acrescentou: E o mérito não será também da acústica do Mosteiro? O seu a seu dono... É verdade. As excepcionais condições acústicas muito contribuíram para valorizar a interpretação deste coro que, ao longo de 15 anos, já cantou em centenas de igrejas, mosteiros e anfiteatros, desde a Catedral de Santiago de Compostela até ao Salão Nobre da Assembleia da República.
Foi iniciar a Quaresma com chave de ouro!...

Deus nos sustente com pouco…

Há dias,numa entrevista na televisão, ouvi o comediante e cantor de “A luta é Alegria”, Jel, estabelecer uma relação semântica e linguística entre os termos crise com crisol. Assim como o crisol serve para separar o metal da escória, assim a crise deverá levar-nos a separar o que é bom do que não presta na sociedade.
Esta analogia lembrou-me o crivo com que meus pais joeiravam o centeio. “Crivar” e “criticar” têm o mesmo étimo que significa separar. A crise propicia a crítica, e esta deve começar pela auto-crítica. É má fé, dizia Sartre, atribuir aos outros a culpa pelos nossos fracassos…

No século passado, o mundo esteve dividido em dois blocos, cada um com seu mito de paraíso terrestre: o de leste, “a sociedade sem classes”; o ocidental, “ a sociedade da abundância”. O primeiro desmoronou-se com o Muro de Berlim. A crise económica actual revelou o fracasso do segundo.

O mito ocidental assenta no primado do ter sobre o ser. Já não basta ter uma casa para viver. É preciso que seja própria e, se possível, uma vivenda, com estatuto. O mesmo com os carros: não basta um “simples meio de transporte”, é preciso que dê “status”. Se o outro tem, eu também tenho o direito de ter. As pessoas julgam-se pelo valor -real ou aparente - dos seus objectos e não pelo seu próprio valor.

Como escrevia uma adolescente “ No caso particular dos adolescentes, chegam muitas vezes ao ponto de culpar os pais por estes não terem possibilidades para satisfazer os seus desejos de compra, alegando que se os amigos do seu grupo têm um determinado objecto, eles logicamente também terão de ter ou serão postos de parte.”Esta “sociedade do ter” rapidamente se transformou numa “sociedade do consumo” onde se compra apenas pelo prazer de comprar, como um hobbie que se esgota em si mesmo.

E assim se chegou à sociedade do desperdício; do supérfluo; do inútil feito necessário;do fútil, do efémero; do descartável; do facilitismo; do comodismo; do “pronto a...”; do prazer onde a própria educação não pode impor sacrifícios; da eterna juventude - ser velho é desprezo e a morte tabu . A era do embrulho bonitinho. Palavras, como abstinência, jejum, sacrifício, penitência, mortificação, renúncia, tornaram-se obsoletas e objecto de escárnio. É uma sociedade nos antípodas dos valores evangélicos.

Que fazer?

Na Grécia pagã em crise, o filósofo Epicteto, do século I d.C, aconselhava: “Nunca peças que as coisas aconteçam como desejas, mas procura querê-las como elas acontecem. Por este meio tudo se sucederá como desejas”.

E nós cristãos?
A Quaresma é tempo de revisão de vida. Até que ponto os meus hábitos estão inquinados por este espírito do mundo? É tempo de abandonar o modelo consumista e pautar a vida pelo ideal das Bem-aventuranças (Mat.5,1-11). É hora de regressarmos à simplicidade de vida que se sintetiza na voz do povo: “Deus nos dê muito e nos sustente com pouco.”

domingo, março 13, 2011

“Vamos, lá, comer a sopinha.”



“- Nelinha, vai um chazinho? E umas bolachinhas?”
“- Senhor José, tem aqui o seu leitinho e a sua torradinha.”
“- Miquinhas, sente-se quentinha? Quer uma almofadinha?”


Esta é, certamente, uma forma carinhosa de falar com os idosos mas que os infantiliza ao tratá-los como crianças. E não são. Já percorreram muitos e alongados caminhos. É certo que devem receber muita ternura, mas sem o permanente recurso ao “inho”. Esse tratamento fá-los sentirem-se fora do seu mundo. “Não há cá coitadinhos!”, disse-me uma bisavó a quem eu acabara de ler este trecho.

E os nomes? Não é por frequentar uma instituição, que a senhora que sempre foi “Dona Manuela” passa a ser “Nelinha” e o senhor “Moreira da Silva” muda para “senhor José”. Nem a Dona Maria da Conceição virou “Miquinhas”. É mais um corte umbilical, e este fere a sua própria identidade. Já não bastava o novo espaço… Agora, nem sequer se reconhecem no nome.
Porquê mais esta ruptura? Por que não conservar o nome com que sempre se identificaram?

“Chaminé era assim como um muro que separava dois mundos”. A Casa da Chaminé é o lar de idosos onde decorre a novela ““Às dez a porta fecha”, de Alice Vieira.

No meu deambular pela cidade, tenho reparado que os cafés se encontram cheios de idosos que, aí, passam o dia. É uma fuga à solidão da sua casa. No café, sentem-se integrados na sociedade multi-etária em que sempre viveram: é um bebé que acariciam, uma criança com quem brincam, uma jovem a quem perguntam pela mãe, um conhecido que por ali passa, um casal de vizinhos com quem criam novas amizades.

E nas instituições de idosos?

Sempre as mesmas caras e as idades muito aproximadas… Que fazer para que a diversidade etária entre nesses casas? Para que não se corte o vínculo que os liga à sociedade? Como acabar com este muro que separa dois mundos? É preciso inventar. Na “Chaminé”, era o “Gimbras”, um menino da rua, que, com as suas traquinices, levava uma lufada de ar fresco à monotonia dos idosos.

E as actividades? As mesmas para toda a gente? Uma “senhora de sociedade” sentir-se-á atraída quando a convidam para “dançar o vira”? E uma senhora que passou a vida a ouvir as patroas a falar de telenovelas, agora não gostaria mais de ver o que nunca viu por falta de tempo em vez de ir fazer ginástica, que sempre fez quando esfregava escadas e limpava casas?

Há idosos e idosos...
Conheço uma senhora de 87 anos, perfeitamente autónoma, que continua a cuidar da sua família, e, ainda ontem, recordava, com um sorriso nos olhos, a sua primeira viagem de avião feita no ano passado.
Todos conhecemos pessoas mais novas completamente dependentes e sem interesse por nada.
Mais do que os anos, o que conta é a saúde e o carácter de cada um.
O idoso é, acima de tudo, uma pessoa: um ser único com suas virtudes e defeitos. E como tal deve ser tratado.
Claro que tudo isto é fácil de dizer mas muito difícil de praticar, especialmente, quando se tem de lidar, diariamente, com dezenas de pessoas bem diferentes...
Todos os que trabalham com idosos merecem o nosso louvor. Como são dignos da nossa admiração!... Para eles, vai esta camélia que fotografei na visita que fiz à Quinta Vilar d'Allen, no Porto.




Estas nótulas, aparentemente desconexas, foram suscitadas pelas intervenções do Professor António Fonseca e da Dra Ana Maria Braga da Cruz, no colóquio “Uma sociedade de idosos: que oportunidades” do ciclo “Eis o Homem”.