O Tanoeiro da Ribeira

quarta-feira, setembro 24, 2025

VIDENTE LUCROU 260 MIL EUROS A PROMETER FEITIÇOS

Este título mereceu relevo na primeira página do Jornal de Notícias, no passado dia 9 de março. Fiquei estupefacto. Ainda há quem caia nestas patranhas? Como é possível?!!! Porque, como diz o ditado, ‘quem me avisa meu amigo é’, decidi, embora tardiamente, partilhar convosco esta magnífica reportagem. “Uma mulher, de 58 anos, está acusada de arrecadar quase 260 mil euros com burlas levadas a cabo em Santo Tirso, Famalicão, Vila do Conde ou Paredes. Com auxílio da sobrinha, de 34 anos, a vidente é suspeita de ter feito 22 vítimas ao garantir ter poderes sobrenaturais para, através de rezas e feitiços, curar todas as doenças e maldições.” . O modo de agir da burlona “Abordava pessoas nas suas residências, em cemitérios, lojas, hospitais, parques de estacionamento e até multibancos, com o pretexto de pedir esmola. Logo de seguida, assegurava às vítimas que estas tinham sido amaldiçoadas ou sofriam diversas doenças, tendo chegado a ‘diagnosticar’ um cancro a um homem e a antecipar a morte de um filho de uma mulher. O objetivo era sempre amedrontar e levar os alvos a entregar todo o dinheiro e peças de ouro que possuíam.” Rituais abstrusos “Maria Alice instruiu a vítima a pôr ouro dentro de uma meia ou saco, mais a quantia de cem euros. A meia ou o saco tinha de ficar debaixo da cabeça do marido enquanto este dormia e entregue às videntes quando a ofendida fizesse um empréstimo bancário de dez mil euros, dando como garantia a casa, para serem entregues à tia e sobrinha.” As burlas sucederam-se… “Uma mulher de 74 anos, residente em Paredes, foi iludida com uma alegada maldição feita por um cunhado ao marido e filhos e entregou 40 euros para 40 rezas. Entregou também o número de telefone e foi através desse contacto que passou a ser pressionada a dar mais dinheiro e peças de ouro para acabar com o mau olhado”. “Uma mulher abordada pelas videntes à porta de casa, em Famalicão, em 2022, convencida de que o filho ia morrer devido a um feitiço, pediu dinheiro ao próprio descendente, a uma vizinha e ao senhorio. E ainda usou os 300 euros mensais que o pai lhe dava. Durante dois anos, somou um prejuízo de 29 mil euros.” E, depois, vinham as ameaças… Uma mulher “aconselhada por uma amiga a telefonar a Maria Alice S. para tratar da tristeza causada pela morte da irmã, deslocou-se à capela da Senhora das Dores, na Trofa e, ainda no verão de 2018, entregou sete mil euros à vidente. Continuou a ser pressionada para dar mais e mais dinheiro e, além de gastar as poupanças que tinha no banco, entregou 115 mil euros que guardava em casa ‘resultado da venda de duas bouças e da herança da sua falecida irmã. Quando, finalmente, disse que ia denunciar a burla à polícia, a vidente ameaçou reunir ‘os homens da sua família’ para ir à ‘casa da ofendida’ e resolver o ‘problema à maneira deles’. ‘Dariam cabo de si, pretendendo significar-lhe que lhe bateriam’, explica a acusação.” “As ameaças eram, aliás, o recurso de tia e sobrinha para continuar com a extorsão e impedir que os crimes fossem denunciados às autoridades. Dias antes de serem detidas, as duas mulheres foram intercetadas por dois guardas no Largo da Feira em Penafiel a cometer mais uma burla. Mas logo que saíram do posto da GNR telefonaram à vitima, que ainda se encontrava a prestar declarações aos militares, com ameaças para que esta desistisse da queixa.” Concluindo... Nada disto nos acontecerá, se ouvirmos as palavras do nosso saudoso Papa Francisco: “Se você escolhe Cristo não pode recorrer aos feitiços: a fé é abandono nas mãos de um Deus confiável que se mostra não através de práticas ocultas, mas pela revelação e com amor gratuito. Essas coisas que são feitas para adivinhar o futuro ou adivinhar muitas coisas ou mudar as situações da vida não são cristãs”. Em 1969, D. António Ferreira Gomes, recém-chegado do exílio disse, numa reunião do clero no Seminário Maior: – “Sabem que livro ando a ler?” - “O Livro de São Cipriano”. Perante o sorriso da assistência, acrescentou: “E vocês também o devem ler porque a prática de muitos dos nossos católicos está mais próxima do Livro de São Cipriano do que do Evangelho…”. Cinquenta e seis anos são passados…. Continua a ser verdade?!! (24/9/2025)

quarta-feira, setembro 17, 2025

O AMOR É O CHÃO QUE NOS SUSTENTA...

No dia 16 de agosto, assisti, na casa de um amigo, ao programa “Em Casa d’Amália” transmitido pela RTP1, a partir de Moura. Quando o fadista Ricardo Ribeiro, ao cantar ‘Fado Menor”, disse “Cada um é para o que nasce E eu nasci para o fado”, ouvi uma senhora, já bisavó, sussurrar para o marido: - Eu não nasci para o fado, eu nasci para ti e tu para mim”.. E este, emocionado, afagou-lhe, ternamente, o rosto. Logo a seguir, FF cantou “Como é bom esperar alguém”, a canção da sua autoria com que concorreu ao Festival da Canção de 2022, que diz: “Eu não sei rezar, mas sei que amar é uma prece. (…) Um dia, velhinhos livres de esperar, voamos do ninho pra no céu morar.” Quase no final, Miguel Moura, após afirmar que o povo de Moura ama muito a sua padroeira, pôs os seus conterrâneos a cantar em coro o cântico que acompanha a procissão na sua festa. Foi emocionante ver uma praça inteira, com um sorriso no coração, a cantar em uníssono: “Nossa Senhora do Carmo, que está no seu altar todos lá vamos rezar, e a cantar, a cantar, vamos rezar.” Estes factos foram para mim ‘sacramentos’ (Leonardo Boff), porque, na sua imanência transpareceu a transcendência, e eu lembrei o que escreveu Edith Stein – a santa de quem falei na semana passada - a respeito da coerência que subjaz à vida humana e a toda a criação. Começa por afirmar: “A coerência da nossa própria vida é, talvez, a mais adequada para mostrar o que se quer dizer. Em linguagem coloquial, diferencia-se entre o que fazemos ‘segundo um plano’ (e isto equivale ao que ‘faz sentido’ e é ‘compreensível) e o que acontece ‘por casualidade’ que parece sem sentido e por isso ‘incompreensível”. Exemplifica: “Pensei realizar um determinado estudo e, para isso, procurei uma universidade para o fazer. Isto tem sentido e é compreensível. Num certo dia, conheço uma pessoa que, ‘casualmente’ estuda na mesma universidade e converso com ela acerca da visão do mundo. Isto não me parece, à primeira vista, algo coerente e compreensível. Porém, passados uns anos, ao refletir sobre a minha vida, concluo claramente que aquela conversa me influenciou decisivamente; que, quiçá, foi ‘mais essencial’ que todo o meu estudo e penso que, talvez, fosse a ‘verdadeira razão’ por que fui para aquela universidade. O que não estava no meu plano, estava no plano de Deus”. Conclui: ”Quanto mais acontece algo semelhante, mais viva se torna em mim a consciência, que tenho pela fé, de que – aos olhos de Deus – não há ‘casualidade’ alguma; que toda a minha vida, até aos mínimos pormenores, está pré-traçada no plano da providência divina e é, diante dos olhos de Deus que tudo vê, uma coerência de sentido levada à plenitude. (…) Isto é verdade não só para a vida humana individual, mas também para a vida de toda a humanidade”. Explica: A ‘coerência no Logos’ é a coerência de um’ todo-com-sentido’, de uma obra de arte complexa na qual todos os atos individuais têm lugar e encaixam na harmonia dum padrão universal. (…) O que compreendemos do ‘sentido das coisas’, o que entra no nosso entendimento, relaciona-se com aquele ‘todo de sentido’, como os sons individuais perdidos duma sinfonia, interpretada muito longe, que nos chega trazia pelo vento. Na linguagem dos teólogos, à coerência de sentido de todo o ente chama-se ‘o plano divino da criação. A história do mundo, desde o seu começo, é a sua realização.” (Ser finito e ser eterno, pág. 134) Estes pensamentos de Santa Teresa Benedita da Cruz, que foi assassinada em plena 2.ª Guerra Mundial, recordam-me o livro “O Fenómeno Humano’ onde Teilhard Chardin apresenta Cristo como ponto de chegada da evolução histórica, sendo a meta final da evolução cósmica e humana, o ponto Ómega. Somos fruto do Amor de Deus que nos criou e cria a cada momento. Recordo o que aprendi em tempos idos: o Amor vivido no seio da Santíssima Trindade – ‘Amor ad intra’ – extravasou e deu origem à Criação – ‘Amor ad extra’ - de que somos parte integrante. O Amor é fecundo…Sublime! Cheira a ‘Laudato Si’. - “Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo, valeis mais do que muitos pardais.” (Lc, 12,7) - “Eu sou o Alfa e o Ómega, (o Princípio e o Fim) diz o Senhor Deus. - Apoc 1,8” (17/9/2025)

sexta-feira, setembro 12, 2025

EDITH STEN EA iNTELIGÊNCIA ESPIRITUAL

No dia em que demos graças por cinquenta anos de cumplicidade, minha esposa ofereceu-me o livro ‘Ser Finito e Ser Eterno’, a principal obra filosófica de Edith Stein, porque, nesse dia, a Igreja celebra a festa de Santa Teresa Benedita da Cruz. Fazia, então, 83 anos que os nazis assassinaram esta filósofa alemã que, na História, ficou conhecida pelo seu nome de família: Edith Stein. Quem é Edith Stein? Filha de judeus praticantes, nasceu em 12 de outubro de 1891, em Breslávia, hoje, da Polónia. Apesar do ambiente religioso em que foi criada, perdeu a Fé ainda jovem. Com a Primeira Guerra Mundial, interrompeu os estudos na Universidade, em 1915, e, voluntária da ‘Cruz Vermelha’, partiu para a Áustria como auxiliar de enfermagem. Em 1916, concluiu o doutoramento com ‘summa cum laude’ - a segunda mulher doutorada em filosofia na Alemanha - e tornou-se assistente do seu professor, o mais eminente filósofo do seu tempo, Edmundo Husserl, pai da Fenomenologia. Em 1921, inspirada por Santa Teresa de Ávila, converteu-se ao catolicismo. E, em 1933, professou, como Carmelita Descalça, no mosteiro de Colónia, onde assumiu o nome de Teresa Benedita da Cruz. Face à ascensão no nazismo, e porque era judia, foi enviada, por precaução, para o Carmelo de Echt, na Holanda. Em 1940, as tropas de Hitler ocuparam a Holanda, e, em 1942, os bispos holandeses, devido às perseguições aos judeus, publicaram uma carta de crítica ao nazismo. Em represália, os nazis encetaram uma perseguição aos judeus convertidos ao catolicismo. Edite e sua irmã Rosa foram presas. Entregues à Gestapo foram levadas para Auschwitz onde chegaram e foram mortas, em 9 de agosto de 1942. Canonizada, em 1998, como Santa Teresa Benedita da Cruz, o papa João Paulo II, proclamou-a, em 1999, co-padroeira da Europa. Se for aprovado o processo em curso, tornar-se-á a quinta ‘Doutora da Igreja’. O que é a ‘Inteligência Espiritual’? É um conceito é bem recente. Surgiu em 2000 com a publicação do livro ‘Inteligência Espiritual”, por Danah Zohar e Ian Marshall. É posterior à morte de Edih Stein e, por isso, ela nunca o utilizou, embora seja um exemplo vivo desta inteligência que envolve o autoconhecimento, a busca de sentido existencial, a capacidade de resiliência, a empatia profunda com os outros, a abertura à transcendência. Com efeito… - Desde muito nova, mostrou uma enorme inquietação pela verdade que a levou a escrever, mais tarde: “Quem busca a verdade, busca a Deus, quer o saiba ou não”. Por isso, esperamos, receberá o título de ‘Doutora da Verdade”. - Na sua obra, a inteligência integra o sentido da transcendência. No ‘Ser Finito e Ser Eterno” escreveu: “Porque o facto inegável de que meu ser é fugaz, que se mantém de momento a momento e que está exposto à possibilidade de não ser, corresponde-lhe outro facto, igualmente inegável que, apesar desta fugacidade, sou e sou mantido no ser e, no meu ser fugaz, abraço um ser que perdura. (…) O nosso ser aponta para o verdadeiro ser. (página 84)” - A sua espiritualidade estava encarnada na vida. Lutou contra a discriminação então vigente na Alemanha que nunca permitiu que ela, por ser mulher, fosse aceite como professora universitária, apesar do seu prestígio. E em 1928, participou em conferências sobre a questão da mulher por toda a Alemanha e países vizinhos. Esta preocupação pelo outro era bem antiga como prova o seu doutoramento com a tese “Sobre o Problema da Empatia”. Em dia de memória e louvor, desejei: - Que a lembrança de Edith Stein nos desperte para os horrores do nazismo que matou milhões de inocentes - só em Aushwitz-Birkenau terão morrido cerca de um milhão e cem mil prisioneiros. - Que a empatia – capacidade de se colocar no lugar do outro – vença a linguagem de ódio que começa a subverter a nossa cultura e a envenenar as relações de convivência. - Que a inteligência espiritual nos faça compreender e pôr em prática as palavras de Jesus: “Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam, assim fazei também vós a eles” (Mt 7,12) Somos um povo de emigrantes, como lembrou, em Fátima, o arcebispo-emérito de Urgel na ‘Peregrinação Nacional do Migrante e do Refugiado’, no passado dia 13 de agosto, que nos pediu “coerência histórica e evangélica”. “Os imigrantes têm de ser vistos como uma ‘mais-valia’. “Devemos tratá-los com cuidado, amor e respeito”, disse o Padre Eduardo Duque, no Curso de Missiologia, em Fátima -7Margens, 29/08/2025 VP-10/9/2025)

AQUI HÁ SANTIDADE

Assim disse D. Manuel Clemente, na igreja matriz de Remelhe, em 2011… Quando passam 107 anos sobre a morte de D. António Barroso, no Paço de Sacais no Bonfim, e, no próximo dia 7, os ‘Amigos de D. António Barroso’ voltam a percorrer os caminhos que o seu cortejo fúnebre seguiu de Barcelos até Remelhe, faço memória das ações que a Voz Portucalense desenvolveu para avivar a memória do nosso Bispo Venerável. Das várias atividades que a Fundação promoveu, saliento: I – Textos sobre D. António Lembro, apenas, alguns títulos: “O Senhor Bispo era um Santo” (11/5/2011), “O Colégio Português em Roma (6/7/2011), “Passos de um Calvário (20/7/ 2011), “O Bispo dos Pobres” (13/2/2013), “Associação dos Médicos Católicos” (4/5/2016), “O Monte da Virgem e D. António Barroso” (24/12/2016), “D. António Barroso - Palavras e Gestos (7 e 14/11/2018), “A Associação de Proteção à Infância e o seu Fundador” (26/6/2024), “Pela dignificação dos povos colonizados – O Percursor - D. António Barroso (3/7/2024)”. II - Romagens a Remelhe, Barcelos. - 4 de setembro de 2011 - No Centenário do seu primeiro exílio, em Remelhe Foi “presidida por D. Manuel Clemente com a presença de D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga”. – Na capela-jazigo de D. António Barroso Saudação – Dr. Amadeu Araújo, vice-postulador da ‘Causa de Canonização’ - Na igreja paroquial – Eucaristia e ‘Te Deum’ cantado pelo Coro Gregoriano do Porto. – Visita à capela de S. Tiago de Moldes – “Catedral do Exílio’ - Visita ao alpendre da casa de Santiago onde nasceu D. António Barroso e à sua residência durante o exílio (1911-1914) - 2 de setembro de 2012 – Romagem conjunta com ‘Os Amigos de D. António Barroso’. Presidiu D. Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto. Após a Eucaristia na igreja matriz, foi descerrada, na parede lateral-norte da capela de S. Tiago de Moldes, uma placa que diz: “No ano de 1911, D. António Barroso, exilado da sede episcopal, ordenou, nesta capela de S. Tiago, 23 sacerdotes da sua diocese do Porto. No dia 4 de Setembro de 2011, recordando os 100 anos do acontecimento, a Fundação Voz Portucalense, com a participação do Bispo D. Manuel Clemente, fez memória desses gesto profético, com um Te Deum e uma evocação neste local pelo Padre José Adílio de Macedo.” III. No dia litúrgico de S. Francisco de Sales (2009-2017) - Em 2011, na Associação Católica do Porto, os autores do livro ‘Réu da República’, Dr. Amadeu Araújo e D. Carlos Azevedo, dissertaram sobre a vida e obra de D. António Barroso. - Em 2017, após a palestra do Dr. Arnaldo Pinho, na Capela dos Alfaiates, fomos, em romagem, ao Monumento de D. António Barroso e à veneranda ‘Associação de Proteção à Infância’ - criada pelo nosso Bispo Venerável em 7 de maio de 1903 - que, sob a direção do Dr. Maurício Pinto, se mantém em plena atividade como testemunhou D. Joaquim Dionísio, na visita pastoral que lhe fez no dia do seu 122.º aniversário. IV. “Dia da Voz Portucalense” Entre 2010 e 2017, organizámos sete encontros com a entrega de diplomas aos assinantes: os cincos primeiros, na Catedral, e os dois últimos em locais que evocam D. António Barroso. Em todos, rezámos pela sua beatificação. E os senhores bispos sempre presidiram com o seu báculo. - Em 2011 – Fizemos memória do primeiro centenário do início do seu exílio, em Remelhe. - Em 2014, comemorámos, na Sé, com um Te Deum, o centenário do regresso de D. António Barroso, do seu primeiro exílio. - Em 2016, o primeiro encontro fora da Catedral teve lugar na igreja de Santo Ildefonso porque “foi nessa igreja que, no dia 2 de agosto de 1899, D. António Barroso se paramentou para dar início ao cortejo litúrgico que o conduziu até á Sé”. - Em 2017, centenário do segundo exílio, agora em Coimbra, fomos em romagem, presidida por D. António Francisco, ao santuário do Monte da Virgem que culminou no ‘Monumento à Imaculada’, cuja pedra fundamental foi benzida por D. António Barroso (25/6/1905). Em comunhão com os romeiros de Barcelos, façamos nossa a oração que D. Manuel Clemente, em 2011, rezou junto da capela-jazigo do Venerável ‘Bispo dos Pobres’: “Deus omnipotente, que concedeis sempre a vossa misericórdia aos que vos amam. E em nenhum lugar estais longe dos que vos procuram, assisti os vossos fiéis presentes nesta piedosa romagem, em que fazemos memória do vosso servo António Barroso, bispo da vossa Igreja, e pedimos que seja associado ao número dos vossos santos”. Amen. (VP, 3/9/2924)