COM MARIA...
2017 é tempo
de centenários. Acabámos de celebrar o de Fátima e preparamos o do falecimento
de D. António Barroso.
Fátima mereceu o devido destaque no documento “A Alegria do Evangelho é a nossa missão”,
de 10 de julho do ano passado, assinado por todos os bispos que servem a nossa
diocese, nos seguintes termos: “Em sintonia com a celebração do centenário das
aparições de Nossa Senhora em Fátima aos pastorinhos Francisco, Lúcia e
Jacinta, (…) voltamo-nos agora para Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. (…) Que
Nossa Senhora, Mãe de Deus, a Senhora mais brilhante do que o sol, que há 100
anos nos trouxe, em Fátima, uma mensagem de ternura, de graça, de misericórdia
e de paz, nos ilumine e nos guie para que “com Maria, a Igreja do Porto se
renove nas fontes da alegria!”.
D. António
Barroso foi objeto de realce na Nota Pastoral- “A Santidade – fonte de Alegria e Bênção” , de 19 de janeiro
deste ano, assinada por D. António Francisco: “Aproximando-se o centenário da morte
de D. António Barroso a 31 de Agosto de 2018 e sendo necessário preparar,
programar e celebrar dignamente esse momento …”
A Voz
Portucalense não podia deixar de se solidarizar com estas duas intenções
maiores da Igreja do Porto. E fê-lo procurando associá-las no mesmo ato
celebrativo. Assim, a sessão comemorativa de S. Francisco de Sales realizou-se
na Capela dos Alfaiates, em honra de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da
Diocese e da Sé Catedral. A que se seguiu a visita à Associação de Proteção à Infância,
fundada, em 7 de maio de 1903, por D. António Barroso, o “bispo dos pobres”.
Para
celebrar o “Dia Voz Portucalense” em 4 de junho, escolheu o Santuário do
Monte da Virgem, dedicado à Senhora da Conceição, padroeira da cidade do Porto
e do Seminário Maior. Ao fazê-lo, quis lembrar também a grande devoção que D.
António Barroso dedicava a Nossa Senhora. Ainda pequenino já se ajoelhava junto
da imagem da Senhora da Boa Ventura ou Boa Fortuna, na pequena capela de S.
Tiago de Moldes onde, de 1911 a 1914, ordenou muitas dezenas de padres do
Porto, elevando-a a “Catedral do Exílio”. Subiu muitas vezes o monte
sobranceiro à sua terra de Remelhe, para ir rezar à “Senhora da Franqueira”. Em
1908, presidiu à 1ª grande peregrinação àquele santuário mariano. Já como bispo
do Porto, fez-se peregrino do santuário do Monte da Virgem, cuja pedra
fundamental benzeu em 25 de junho de 1905. Aí se recolhia para meditar e rezar.
Também nós
lá iremos rezar e, com Maria,
pediremos a Deus que nos dê a Alegria
de ver beatificado o Bispo do Porto que nos deixou um legado de santidade cuja
memória perdura nos nossos dias.
Ainda nos
enchem o coração as palavras do Papa Francisco, em Fátima: temos MÃE!...Em dia
de Pentecostes, celebremos a Mãe no monte que lhe é dedicado.
(24-5-2017)
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