O Tanoeiro da Ribeira

segunda-feira, maio 19, 2014

Sacerdotes do exílio


 

Na sessão comemorativa de S. Francisco de Sales, o conferencista, P. José Adílio Macedo, apresentou uma antiga folha manuscrita com os nomes dos presbíteros ordenados por D. António Barroso, na Capela de Sant’Iago de Moldes, durante o exílio de Remelhe. Por exigências de espaço, limitar-me-ei a nomear os presbíteros da diocese do Porto e a data da sua ordenação.

9 – VII - 1911 - Alexandre de Sousa S. Estêvão - António Ferreira da Costa - Avelino Moutinho da Assunção - Manuel de Almeida e Silva - Manuel José de Oliveira -Manuel dos Santos Quelhas.

12 – XI – 1911 - António da Rocha Reis - Artur Aurélio Pinheiro - Augusto Ferreira Correia - Dr. Avelino de Sousa Soares - Camilo Rodrigues Moreira - Crispim Gomes Leite - Delfim Augusto Guedes - Ernesto da Rocha Nogueira - Felisberto de Bastos Ferreira Rocha -João Gonçalves Marinheiro -Joaquim Augusto dos Santos -Joaquim da Silva Gomes - Joaquim Esteves Loureiro -Joaquim José de Queiroz -Joaquim Soares Moreira - Luís Ferreira de Carvalho - Rodrigo Fernandes Santos.

4 - VIII - 1912 -António Ferreira Magalhães - António Luís da Silva - Domingos Andrade Coelho - Donaciano de Abreu Freire - Benjamim Soares - Joaquim Dias da Costa - Manuel José de Oliveira.

3-XI - 1912 -Adriano Sousa Vieira - Agostinho Pereira Silva Gomes - António da Cunha Machado - Justino Gomes dos Santos - Manuel Matos S. Soares Almeida.

21 – XII – 1912 -Alberto Sousa F. Leitão - António Ferreira Pombo - Manuel Francisco Henriques - Manuel Nédio de Sousa - Manuel Pinheiro de Castro - Vicente Cardoso de Oliveira.

17 –V - 1913 -António Aug. Rod. Faneco

27 –VII - 1913 - António Cardoso Vilarinho - António G. Magalhães Júnior - Carlos Moreira Coelho - David Pereira Magalhães - João Martins Morais Neves - Joaquim Moreira da Costa -Joaquim de Sousa Ferreira e Silva - José Valcuste de Almeida Miranda - Manuel Gomes Ferreira -Manuel Gomes Resende - Manuel Oliveira Neto - Manuel Rocha Barbosa (?) - Manuel Rodrigues Pereira (?)

Estes presbíteros, que tiveram a coragem de abraçar o sacerdócio em tempos tão difíceis, bem merecem que os recordemos e lhes prestemos homenagem.

Deixo-lhe, amigo leitor, um repto. Se algum destes nomes despertar em si memórias de infância, não as deixe morrer, partilhe-as connosco. Será uma riqueza para todos. E dizer obrigado é sempre um gesto de nobreza… Nas palavras, damos vida àqueles que recordamos.

Uma diocese sem história é como uma árvore sem raízes. O hoje da Igreja do Porto depende do ontem em que se radica e do amanhã a que se abre. A catolicidade da Igreja também é temporal. Ser Igreja é sentirmo-nos companheiros de quantos nos precederam na Fé. As suas pegadas ensinam o caminho e incentivam-nos a prosseguir.

(12/3/2014)