Sacerdotes do exílio
Na
sessão comemorativa de S. Francisco de Sales, o conferencista, P. José Adílio Macedo,
apresentou uma antiga folha manuscrita com os nomes dos presbíteros ordenados
por D. António Barroso, na Capela de Sant’Iago de Moldes, durante o exílio de
Remelhe. Por exigências de espaço, limitar-me-ei a nomear os presbíteros da
diocese do Porto e a data da sua ordenação.
9 – VII - 1911 - Alexandre de Sousa S. Estêvão - António Ferreira da Costa - Avelino
Moutinho da Assunção - Manuel de Almeida
e Silva - Manuel José de Oliveira -Manuel
dos Santos Quelhas.
12 – XI – 1911 - António da Rocha Reis - Artur Aurélio Pinheiro - Augusto Ferreira Correia - Dr. Avelino de Sousa Soares - Camilo
Rodrigues Moreira - Crispim Gomes Leite
- Delfim Augusto Guedes - Ernesto da Rocha
Nogueira - Felisberto de Bastos Ferreira Rocha -João Gonçalves Marinheiro -Joaquim Augusto dos Santos -Joaquim da Silva Gomes - Joaquim Esteves
Loureiro -Joaquim José de Queiroz -Joaquim
Soares Moreira - Luís Ferreira de
Carvalho - Rodrigo Fernandes Santos.
4 - VIII - 1912 -António Ferreira Magalhães - António
Luís da Silva - Domingos Andrade Coelho - Donaciano de Abreu Freire - Benjamim Soares - Joaquim Dias da Costa - Manuel José de Oliveira.
3-XI - 1912 -Adriano Sousa Vieira - Agostinho Pereira Silva Gomes - António da Cunha Machado - Justino Gomes dos Santos - Manuel Matos
S. Soares Almeida.
21 – XII – 1912 -Alberto Sousa F. Leitão - António Ferreira Pombo - Manuel Francisco Henriques - Manuel Nédio de Sousa - Manuel Pinheiro
de Castro - Vicente Cardoso de Oliveira.
17 –V - 1913 -António Aug. Rod. Faneco
27 –VII - 1913 - António Cardoso Vilarinho - António G. Magalhães Júnior - Carlos Moreira Coelho - David Pereira Magalhães - João Martins
Morais Neves - Joaquim Moreira da Costa -Joaquim
de Sousa Ferreira e Silva - José Valcuste
de Almeida Miranda - Manuel Gomes Ferreira -Manuel Gomes Resende - Manuel Oliveira Neto - Manuel Rocha Barbosa (?) - Manuel Rodrigues Pereira (?)
Estes presbíteros, que tiveram a coragem de abraçar
o sacerdócio em tempos tão difíceis, bem merecem que os recordemos e lhes prestemos
homenagem.
Deixo-lhe, amigo leitor, um repto. Se algum destes
nomes despertar em si memórias de infância, não as deixe morrer, partilhe-as connosco.
Será uma riqueza para todos. E dizer obrigado é sempre um gesto de nobreza… Nas
palavras, damos vida àqueles que recordamos.
Uma diocese sem história é como uma árvore sem
raízes. O hoje da Igreja do Porto depende do ontem em que se radica e do amanhã
a que se abre. A catolicidade da Igreja também é temporal. Ser Igreja é
sentirmo-nos companheiros de quantos nos precederam na Fé. As suas pegadas
ensinam o caminho e incentivam-nos a prosseguir.
(12/3/2014)
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