Coro Gregoriano do Porto no Santuário da Senhora do Naso
PROGRAMA
ENTRADA
Veni Creator Spiritus (Vem, Espírito Criador, visita a mente dos
teus fiéis)
I – TEMPOS LITÚRGICOS
ADVENTO
Rorate caeli
(Derramai, ò Céus, lá do alto, o vosso orvalho, as nuvens mandem-nos o Justo)
NATAL
Puer natus
( Um Menino nos nasceu e um Filho nos foi dado)
QUARESMA
Atende Domine (Escutai-nos, Senhor, e tende misericórdia)
POEMA A NOSSA SENHORA - JOSÉ RÉGIO
PÁSCOA
Et valde mane
(No primeiro dia da semana, muito cedo, foram ao túmulo)
II – CÂNTICOS AO SANTÍSSIMO
SACRAMENTO
Ave Verum (Ave, ó verdadeiro Corpo do Senhor)
Pange Lingua
(Cantai, ó povos, este admirável mistério)
POEMA A NOSSA SENHORA - ANTÓNIO NOBRE
III – CÂNTICOS A NOSSA SENHORA
Stabat
Mater (Estava a Mãe dolorosa junto da cruz, bem chorosa)
Ave
Maria (Avé Maria, cheia de graça)
Salve
Mater Misericordiae (Salve Mãe de misericórdia, Mãe de Deus )
CORO
GREGORIANO DO PORTO
Nasceu no dia 3 de Dezembro de 1995 (1.º
Domingo do Advento), fruto do encontro de antigos alunos dos seminários do
Porto. Se o “Veni Creator”, cantado no mosteiro de Arouca, foi o seu motete
inspirador, o “Rorate caeli”, na igreja da Lapa no Porto, foi o seu cântico
fundador.
Atualmente, sob a orientação do diácono
Dr. Joaquim Freitas Soares, por falecimento do seu maestro e fundador, Dr.
Belarmino Soares, participa regularmente nas celebrações litúrgicas na Igreja
da Trindade, Porto.
Formado por professores, bancários,
jornalistas, comerciantes, num total de 21 elementos, dedica-se exclusivamente
à interpretação do Canto Gregoriano.
Realizou concertos em muitas localidades
do País, desde Melgaço a Lisboa, por convite das Universidades do Porto, Vila
Real e de Coimbra, de Autarquias Locais, Museus, Associações, Paróquias e
outras instituições de índole cultural e religiosa. Realizou um concerto na
Assembleia da República e, por duas vezes, cantou a “Missa do Peregrino” na
Catedral de Santiago de Compostela. No dia 9 de maio do ano passado, cantou o
“Salve Mater Misericordiae, na audiência papal na Praça de S. Pedro em Roma.
Gravou para a TSF e atuou na RTP1. Está
representado na coletânea “Os Melhores Coros Amadores da Região – Porto”.
Gravou quatro CDs: em 2000, “Rorate” (esgotado); em 2004, “Gaudete”; em 2008, “
Ecce Mater Tua” e em 2011 “Cantate Domino”.
A sua veste coral é um apelo à
interculturalidade: o modelo, alba-cogula beneditina, simboliza a cultura
europeia; a cor, parecida com a dos monges tibetanos, lembra as culturas
não-ocidentais.
APRESENTAÇÃO DO CONCERTO
O homem é o ser das
lonjuras e da transcendência a quem a imanência do quotidiano não esgota a fome
de viver. A arte é uma manifestação deste movimento que nos transporta para uma
realidade nova. O caráter heterocósmico
da arte exprime-se, de um modo muito especial, na música. Anselmo Borges,
professor na Universidade de Coimbra, diz: “ao
mergulhar numa melodia, esquecemo-nos de nós e, no entanto, é lá que somos
verdadeiramente nós: é de tal modo exaltante que o tempo também fica anulado e
era ali que quereríamos ficar para sempre. A música é a experiência viva do
meta-físico”. Há eternidade em cada instante… A música gregoriana, cuja origem remonta aos primórdios do
cristianismo, remete-nos para a semipenumbra das catedrais românicas e para o
silêncio dos claustros medievais.
Este
concerto procura fazer-nos reviver a música que, ao longo dos séculos, se
cantou, neste Santuário de Nossa Senhora do Naso, no dia da sua festa maior.
Queremos também fazer-nos contemporâneos de todos aqueles que aqui rezaram e
louvaram a Virgem Nossa Senhora e Mãe.
Durante
os próximos minutos, esqueçam as preocupações da vida quotidiana, deixem-se
envolver pela “mágica espiritualidade” do canto gregoriano. Soltem as asas da
imaginação. Sintam-se companheiros de todos aqueles que, ao longo dos tempos, sentiram
a doçura deste canto. Para não quebrar a paz e serenidade do momento,
agradecemos que não batam palmas no final de cada cântico. Se palmas
merecermos, no final do concerto, as receberemos com muito carinho. Obrigado
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