Sei de um país…
Em outubro, um pároco afirmava que a Voz Portucalense, ao contrário de outros jornais, só fala de “coisas bonitas”. A confirmá-lo, quero, neste início de 2013 e com base num texto do jornalista Nicolau Santos, partilhar convosco uma boa notícia.
Conheço um país…
. que, em 30 anos, passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil para a 4.ª mais baixa taxa a nível mundial; em 8 anos, construiu o 2.º mais importante registo europeu de dadores de medula óssea; é líder mundial no transplante de fígado e está em 2º lugar no de rins.
. que lidera no sector da energia renovável e é o 4º maior produtor de energia eólica do mundo.
. que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis; tem um dos melhores sistemas de multibanco e desenvolveu um sistema inovador de pagamento nas portagens (via verde).
. que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo; fabrica lençóis inovadores onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos; é líder mundial da tecnologia de transformadores de energia e o maior produtor mundial de caiaques para desporto.
. que tem o prémio nobel da literatura (José Saramago) e o da medicina (Prof. Egas Moniz); dois prémios Pritzker da arquitetura (Sisa Vieira e Souto Moura).
. que tem um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas e uma gastronomia que apaixona quem o visita.
. que o portal internacional de viagens Globe Spots classificou como o melhor destino turístico do Mundo para 2013.
. que, com 1 727 408 km2, possui a 3ª maior Zona Económica Exclusiva da União Europeia e a 11.ª do Mundo.
. onde a Solidariedade dá emprego a 226 mil pessoas e o setor cooperativo emprega 56 mil trabalhadores.
Mais ainda. Que dizer do nosso peixe que é importado pelos melhores restaurantes americanos de sushi? E da excelência do nosso azeite? E do nosso “vinho do Porto”? E do nosso Douro, o “reino maravilhoso” de Torga? E dos nossos artefactos de cortiça? E do nosso riquíssimo “património mundial”? E dos nossos cientistas que têm ganho dos mais prestigiados prémios mundiais? E dos muitos jovens, como os que conheci em Genebra, a ocupar lugares cimeiros em multinacionais e organizações mundiais? E dos milhões de emigrantes que, com o seu trabalho, honram a sua pátria, em todo o mundo? E dos luso-descendentes eleitos para lugares públicos importantes nos seus países? E do nosso Aristides Sousa Mendes que salvou do holocausto mais de 30 000 pessoas? E desta língua que, com 280 milhões de falantes, é a 5ª língua mais falada no mundo, a 3ª no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul? E das suas gentes que sabem acolher como ninguém?
… E este país é Portugal.
É tempo de olharmos o futuro, de cabeça erguida, sem chauvinismos bacocos mas também sem derrotismos asfixiantes.
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