FOI HÁ 20 ANOS
“Pelo sonho...
Partimos. Vamos. Somos.” (Sebastião da Gama)
No próximo dia 29, na Eucaristia da 17
horas da igreja da Trindade, o Coro Gregoriano do Porto celebra o seu
vigésimo aniversário.
- “Partimos” - O sonho
germinou com o “Veni Creator” no
mosteiro de Arouca, em abril de 1995, num encontro de antigos alunos
dos seminários do Porto. E concretizou-se no 1º Domingo do Advento
desse ano quando, por sugestão do P. Ferreira dos Santos, o grupo
matricial cantou o “Rorate” na
igreja da Lapa.
- “Vamos” -
Realizou concertos em muitas localidades, desde Caminha, Melgaço e
Miranda do Douro a Ferreira do Alentejo, passando por Óbidos,
Covilhã e Lisboa, a convite das Universidades do Porto, Vila Real,
Beira Interior e Coimbra, de Autarquias Locais, Museus, Associações,
Paróquias e outras instituições de índole científica, cultural e
religiosa. Efetuou um concerto na Assembleia da República a pedido
do seu presidente. Solenizou a “Missa do Peregrino” na Catedral
de Santiago de Compostela e múltiplas celebrações na Sé Catedral
do Porto. Em 9 de maio de 2012, cantou o “Salve Mater
Misericordiae” na Audiência Geral presidida por Bento XVI, na
Praça de S. Pedro, em Roma. G(VP, 18/11/15)ravou quatro CD em: 2000,
“Rorate”,
na igreja do Seminário Maior do Porto (esgotado); 2004,
“Gaudete”, na
Sé do Porto; 2008, “Ecce
Mater Tua”, também
na Sé; 2011 “Cantate
Domino”, na igreja
de S. João da Foz. Solenizou várias iniciativas da Voz
Portucalense, sua distribuidora discográfica. Três motetes marcam o
seu peregrinar: “Veni Creator”, o inspirador; “Rorate”, o
fundador; “Salve Mater Misericordiae”, o de louvor.
- “Somos”
- Com sede na igreja da Trindade, onde canta a Eucaristia das 17
horas, no último domingo de cada mês, dedica-se à divulgação do
canto gregoriano sob orientação do diácono Freitas Soares, por
falecimento do seu fundador, Belarmino Soares.
O
canto gregoriano, com raízes pré-cristãs nas sinagogas judaicas e
influências da música mediterrânica, foi reorganizado, no final do
VI, por S. Gregório Magno que lhe deu estatuto de canto oficial da
Igreja. Daí, lhe advém o nome. São quatro os períodos da
sua história: formação -
do começo da Igreja, sensivelmente, desde o fim das perseguições
(313) até S. Gregório Magno (590); apogeu
e difusão - desde S. Gregório Magno (590-604) até ao século
XIII; decadência - do século
XIII à primeira metade do século XIX; restauro
- da segunda metade do século XIX, até aos nossos dias. Música
litúrgica por excelência, é um convite ao silêncio que nos
transporta ao recolhimento dos claustros
medievais.
Amigo leitor, se quiser
partilhar da sua espiritualidade, procure participar na anunciada
Eucaristia do dia 29 que será precedida dum breve concerto. Fica o
convite.
( 18/11/2915)
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home