O Tanoeiro da Ribeira

quarta-feira, novembro 18, 2015

FOI HÁ 20 ANOS


Pelo sonho... Partimos. Vamos. Somos.” (Sebastião da Gama)

No próximo dia 29, na Eucaristia da 17 horas da igreja da Trindade, o Coro Gregoriano do Porto celebra o seu vigésimo aniversário.
- “Partimos” - O sonho germinou com o “Veni Creator” no mosteiro de Arouca, em abril de 1995, num encontro de antigos alunos dos seminários do Porto. E concretizou-se no 1º Domingo do Advento desse ano quando, por sugestão do P. Ferreira dos Santos, o grupo matricial cantou o “Rorate” na igreja da Lapa.
- “Vamos” - Realizou concertos em muitas localidades, desde Caminha, Melgaço e Miranda do Douro a Ferreira do Alentejo, passando por Óbidos, Covilhã e Lisboa, a convite das Universidades do Porto, Vila Real, Beira Interior e Coimbra, de Autarquias Locais, Museus, Associações, Paróquias e outras instituições de índole científica, cultural e religiosa. Efetuou um concerto na Assembleia da República a pedido do seu presidente. Solenizou a “Missa do Peregrino” na Catedral de Santiago de Compostela e múltiplas celebrações na Sé Catedral do Porto. Em 9 de maio de 2012, cantou o “Salve Mater Misericordiae” na Audiência Geral presidida por Bento XVI, na Praça de S. Pedro, em Roma. G(VP, 18/11/15)ravou quatro CD em: 2000, “Rorate”, na igreja do Seminário Maior do Porto (esgotado); 2004, “Gaudete”, na Sé do Porto; 2008, “Ecce Mater Tua”, também na Sé; 2011 “Cantate Domino”, na igreja de S. João da Foz. Solenizou várias iniciativas da Voz Portucalense, sua distribuidora discográfica. Três motetes marcam o seu peregrinar: “Veni Creator”, o inspirador; “Rorate”, o fundador; “Salve Mater Misericordiae”, o de louvor.

- “Somos” - Com sede na igreja da Trindade, onde canta a Eucaristia das 17 horas, no último domingo de cada mês, dedica-se à divulgação do canto gregoriano sob orientação do diácono Freitas Soares, por falecimento do seu fundador, Belarmino Soares.
O canto gregoriano, com raízes pré-cristãs nas sinagogas judaicas e influências da música mediterrânica, foi reorganizado, no final do VI, por S. Gregório Magno que lhe deu estatuto de canto oficial da Igreja. Daí, lhe advém o nome. São quatro os períodos da sua história: formação - do começo da Igreja, sensivelmente, desde o fim das perseguições (313) até S. Gregório Magno (590); apogeu e difusão - desde S. Gregório Magno (590-604) até ao século XIII; decadência - do século XIII à primeira metade do século XIX; restauro - da segunda metade do século XIX, até aos nossos dias. Música litúrgica por excelência, é um convite ao silêncio que nos transporta ao recolhimento dos claustros medievais.
Amigo leitor, se quiser partilhar da sua espiritualidade, procure participar na anunciada Eucaristia do dia 29 que será precedida dum breve concerto. Fica o convite.

( 18/11/2915)