Cuidado com os burlões!...
* “Dois falsos funcionários da Segurança Social convenceram dois idosos a entregar-lhes cerca de 5 000 euros com a justificação de que as notas de euro iam acabar e ficariam sem as economias de uma vida inteira. O conto do vigário é sempre o mesmo. A dupla apresenta-se como inspectores da Segurança Social. Um deles fica no carro, preparado para a fuga, enquanto o outro interroga os idosos, promete-lhes que a reforma vai aumentar e diz que tem de ver as suas notas porque o euro vai acabar. “já sabiam o meu nome e que o meu marido estava acamado. Um deles entrou no quarto e perguntou se o meu marido estava melhor. Prometeu que a nossa reforma ia aumentar quatro contos e dizia que trazia umas notas no saco porque o euro ia acabar” (JN, 7/7/11)
* “Uma mulher, de 70 anos, foi burlada e assaltada na sua residência por um suposto assistente do médico de família. O homem acabou por fugir depois de roubar uma carteira com 3500 euros. O burlão evidenciava conhecimentos sobre a saúde da mãe da vítima e mencionando o nome do seu médico de família, fez crer que estaria no local para preencher um inquérito com o objectivo de aumentar a reforma da sua mãe em mais de 100 euros. “Ele deu-me os nossos dados todos certos e eu confiei”. (JN, 7/7/11)
Foram dois casos no mesmo dia, mas situações similares estão sempre a acontecer.
Estamos num período em que grassa um clima de insegurança que a comunicação social se compraz em exacerbar. Muitos idosos, com medo que o País entre em bancarrota, retiram o dinheiro do banco. Estamos a voltar ao tempo do dinheiro no colchão.
Os burlões sabem disso e também sabem que as pessoas de idade não viram as costas a quem fala com elas. Exploram a sua boa educação e o desejo de ver aumentadas as suas parcas reformas. E o processo é sempre o mesmo. Os burlões são pessoas “bem postas”, bem falantes, muito educadas, alguns até se tratam por doutores, que se apresentam em nome de instituições que merecem credibilidade, ou invocam um familiar que lhes pediu um favor ou inventam qualquer outro pretexto para encetar uma conversa.
O perigo é começar. Eles têm estratégias para iludir e convencer. A solução é não aceitar conversa com quem se desconheça. E muito menos abrir-lhe a porta de casa. Infelizmente, estamos num tempo em que temos de desconfiar. È pena, mas é assim.
Caro leitor, fale destes assuntos com os seus amigos e vizinhos.
As autoridades policiais têm desenvolvido campanhas de aconselhamento.
Muitos sacerdotes, especialmente do meio rural, aproveitam as Missas para alertar para estes perigos. É bom que todos o façam. Todos não somos demais.
Custa muito ver pessoas, que se sacrificaram toda a vida, serem espoliadas dos seus bens quando deles mais precisam.
* “Uma mulher, de 70 anos, foi burlada e assaltada na sua residência por um suposto assistente do médico de família. O homem acabou por fugir depois de roubar uma carteira com 3500 euros. O burlão evidenciava conhecimentos sobre a saúde da mãe da vítima e mencionando o nome do seu médico de família, fez crer que estaria no local para preencher um inquérito com o objectivo de aumentar a reforma da sua mãe em mais de 100 euros. “Ele deu-me os nossos dados todos certos e eu confiei”. (JN, 7/7/11)
Foram dois casos no mesmo dia, mas situações similares estão sempre a acontecer.
Estamos num período em que grassa um clima de insegurança que a comunicação social se compraz em exacerbar. Muitos idosos, com medo que o País entre em bancarrota, retiram o dinheiro do banco. Estamos a voltar ao tempo do dinheiro no colchão.
Os burlões sabem disso e também sabem que as pessoas de idade não viram as costas a quem fala com elas. Exploram a sua boa educação e o desejo de ver aumentadas as suas parcas reformas. E o processo é sempre o mesmo. Os burlões são pessoas “bem postas”, bem falantes, muito educadas, alguns até se tratam por doutores, que se apresentam em nome de instituições que merecem credibilidade, ou invocam um familiar que lhes pediu um favor ou inventam qualquer outro pretexto para encetar uma conversa.
O perigo é começar. Eles têm estratégias para iludir e convencer. A solução é não aceitar conversa com quem se desconheça. E muito menos abrir-lhe a porta de casa. Infelizmente, estamos num tempo em que temos de desconfiar. È pena, mas é assim.
Caro leitor, fale destes assuntos com os seus amigos e vizinhos.
As autoridades policiais têm desenvolvido campanhas de aconselhamento.
Muitos sacerdotes, especialmente do meio rural, aproveitam as Missas para alertar para estes perigos. É bom que todos o façam. Todos não somos demais.
Custa muito ver pessoas, que se sacrificaram toda a vida, serem espoliadas dos seus bens quando deles mais precisam.
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