Romagem aos túmulos dos Fundadores

Domingo-21 de Novembro
Une-os a partilha da mesma coragem profética na defesa da liberdade.
D. António Barbosa Leão criou em 1923 o jornal da diocese para dar voz ao pastor que a Primeira República queria silenciar. D. António Ferreira Gomes, em tempo de Vaticano II, refunda-o para dar voz à igreja portucalense que a Ditadura procurava calar.
D. António Ferreira Gomes sofreu um exílio de 10 anos por ter escrito a famosa “Carta a Salazar” onde denunciava as injustiças do Estado Novo. D. António Barbosa Leão foi expulso, em 1912, da sua Diocese do Algarve, por ter afirmado que a Lei da Separação das Igrejas do Estado era “espoliadora, opressiva e afrontosa”.. Quando regressou à Diocese, em 1914, um cónego caracterizou-o como: “um bispo reduzido à pobreza, expulso do seu paço, que acaba de cumprir uma penalidade de desterro, imposto pelo ministro da justiça em pleno regime de liberdade de cultos”;
D. António Ferreira Gomes foi sempre fiel ao lema” De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens.”. D. António Barbosa Leão não se atemorizou perante o poder político e ousou escrever ao Presidente da República da altura: “O Estado entrou na Igreja e lançou algemas a todos os seus membros”.
São estas figuras insignes da Igreja do Porto que vamos homenagear junto dos túmulos onde repousam os seus restos mortais.
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