FEZ, ONTEM, 187 ANOS...
Foi neste
lugar de Campo que teve lugar a «Batalha de Ponte Ferreira» (23/7/1832), o primeiro
grande embate do «Cerco do Porto», com 15000 miguelistas e 8000 liberais.
Bateram-se durante 12 horas, ”provocando grande número de mortos e de feridos”.
E foi tão dura a refrega que, ainda hoje, o «Campo da Pica» e a “Ponte da Pica”
lembram essa luta à ponta da baioneta.
Na apresentação do livro “Conde de Campanhã …”,
o Professor Ribeiro da Silva disse:
“O
livro responde a uma pergunta de quem olha para os baixos-relevos laterais da
estátua equestre de D. Pedro IV, na Praça da Liberdade. Das personalidades que
lá figuram, queremos destacar essa figura elegante, de elevada estatura, que
segura o escrínio com o coração de D. Pedro IV, em gesto de o oferecer (…) Segundo
os Autores, a mesma figura aparece, de novo, no outro painel ao lado de D.
Pedro a entregar a bandeira. Ora tal individualidade é precisamente Baltazar de
Almeida Pimentel, amigo de D. Pedro IV, que haveria também de ser o homem de
confiança da Duquesa de Bragança que o encarregou de levar o coração de D.
Pedro IV desde Lisboa até ao Porto e de o entregar à antiga, mui nobre, sempre
leal Cidade do Porto («invicta» a partir de 14 de janeiro de 1837).
“Barão de
Campanhã” (1835) e Visconde de Campanhã (1844), foi nomeado Conde de Campanhã
(3/10/1862).
Sabemos
que nasceu em Almeida (18/10/1791) e faleceu em Lisboa (30/5/1876). E o que o
liga a Campanhã? Não há documentos.
“Se
foi feito Barão de Campanhã, provavelmente, terá cometido algum feito digno de
relevo dentro da vasta área de Campanhã. Quem sabe se terá sido um dos heróis
da Rua do Heroísmo (29/9/1832)? Fica a hipótese do ilustre historiador.
(24/7/2019)
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