CNE – O ESSENCIAL SÃO AS PESSOAS
Gosto de divulgar outros órgãos de comunicação.
Hoje, faço-me eco dum pequeno “periódico católico com edições quando Deus
quiser”. Falo do “300… Em Movimento”,
do CNE – Senhora do Calvário, de que evoco o título “(Que) Praga”. O autor
começa por, com ar muito sério, apresentar a taxionomia classificativa dos
organismos biológicos: animais e vegetais. Para logo a seguir, com fino humor,
acrescentar: “Recentemente, (…) anda por aí «outra (espécie) nova» … Comporta
duas subespécies (…). É uma praga!”
E explica: “A primeira que se apresenta, sendo a
mais minúscula do conjunto, mostra-se forte, por vezes com dotes de querer
ensinar alguma educação e, ao mesmo tempo, diria que engraçada.“ E concretiza:
“forte, porque consegue erguer de uma
cadeira qualquer humano e levá-lo para fora da roda dos seus companheiros; dote de querer ensinar alguma educação,
porque regra geral ouve-se «desculpem», «engraçada», vá-se lá perceber porquê,
mas no regresso à roda dos companheiros, a malta regressa a sorrir (de soslaio)
mas a sorrir! É verdade! Muito importante também, é que apesar dos avisos da
sua existência, surge onde menos se espera, atacando tudo e todos com sons,
ruídos e vibrações estridentes, metamorfando o seu «hospedeiro». Provoca tiques
físicos bem localizados, gerando episódios em que o seu portador altera
comportamentos, muda sistematicamente a sua maneira de estar junto dos seus
pares ou amigos, esquece-se da paragem de saída do autocarro, desencadeia
processos de solidão urbana – aqueles em que as pessoas atravessam as ruas às
cegas, esquecendo que passam ali carros!!! Refiro-me ao «melgamóvel»!”
Depois de classificar a segunda subespécie que “dá
surdez total gerada pelo bloqueio do canal auditivo” a que chama «melgafones», deixa um lamento e faz um
apelo.
“Tenho dificuldade em perceber o que faz uma criança
ou um adolescente com um telemóvel em riste, insistentemente ao sábado à tarde
em plena atividade dos escuteiros, sabendo os Pais perfeitamente onde eles se
encontram, com quem estão e o que estão a fazer! Torna-se ainda mais
inaceitável o raciocínio, quando lhes fazem chamadas, sabendo que eles não
podem usar os telemóveis durante as atividades. O que pensar do respeito devido
aos animadores e ao trabalho que desenvolvem? Pergunta-se ainda: «perante
qualquer necessidade não seria melhor ligar com os Dirigentes»? Claro… De
preferência antes de a atividade começar! Isso ajudava a que eles entendessem
porque não podem ter ali os telemóveis e a nós Dirigentes, a entender «como o
dever do Escuta vem de casa»!
Quanta sabedoria e quanta mágoa…Educar é apaixonante
mas não é coisa fácil. E então nos nossos dias…
Como escreveu
o assistente do Agrupamento 300, “No essencial do CNE são as pessoas…”
( 25/10/2017)
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home