Os mosteiros - centros de espiritualidade e cultura.
Neste ano em que se celebra o 40º aniversário da Voz Portucalense, é com alegria e renovada esperança que a Fundação Voz Portucalense alarga a sua cooperação com as irmãs carmelitas do Mosteiro de Bande.
- E quem são estas irmãs? - Perguntará o leitor.
No “site” (www.mosteirobande.home.sapo.pt), são as próprias irmãs que nos respondem: “ Somos uma Comunidade monástica de monjas carmelitas descalças que (…) seguimos hoje Jesus Cristo, fazendo do Evangelho a nossa Profissão a tempo inteiro com uma particular acentuação dos valores da oração e da amizade.”
No silêncio da sua clausura, as monjas procuram realizar a comunhão com Deus e com o próximo. Estas duas dimensões da comunidade passam pela oração e pelo trabalho.
* A Oração - A regra da Ordem, dada por Santo Alberto, patriarca de Jerusalém entre 1206 e 1214, estabelece: ” Permaneça cada um na sua cela ou nas imediações dela, meditando dia e noite na Lei do Senhor e velando em oração”.
Esse Serviço Divino distribui-se por tempos de oração em Assembleia e tempos de oração na solidão. “ O Ofício Divino, juntamente com a Eucaristia marca o ritmo da nossa jornada Monástica”
* Trabalho – A regra afirma: Deveis fazer algum trabalho para que o diabo vos encontre constantemente ocupados e assim não encontre entrada nas vossas vidas. Nisto tendes o ensinamento e exemplo do apóstolo S. Paulo (…) Vivemos entre vós - diz ele -trabalhando dia e noite sem descanso, para não sermos pesados a nenhum de vós”(…) O Apóstolo recomenda o silêncio, quando manda que se trabalhe em silêncio; do mesmo modo afirma o profeta: o silêncio fomenta a justiça, e ainda: no silêncio e na esperança está a vossa força.”
Cumprindo este preceito, as irmãs de Bande, pelo trabalho das suas mãos, à maneira de S. Paulo, procuram assegurar a sua subsistência:
• confeccionam hóstias
• fazem ícones, trabalhos de escrita a gótico e iluminura, pinturas a óleo, restauro de paramentaria antiga, artesanato.
Tudo é feito por elas. Todos os seus produtos são inteiramente artesanais e realizados em oração.
Para além deste serviço à arte e à cultura com que procuram assegurar a sua sobrevivência, “o trabalho realizado em silêncio possui uma dimensão interior, escondida, especificamente cristã”, iminentemente espiritual:
- é uma forma de participação na obra criadora de Deus, e nos sofrimentos de Cristo Salvador;
- é ocasião de fazer coisas comuns com o Amor extraordinário de Deus;
- fá-las solidárias com os pobres.
Em síntese: “O trabalho das monjas é a banalidade do quotidiano transfigurado em oração pela Graça do Espírito Santo.”
A Voz Portucalense ouviu o seu apelo: “Comprando produtos monásticos ajuda os mosteiros a sobreviver”.
A nossa livraria vai ser uma porta aberta, um elo de contacto entre as irmãs e os católicos do Porto.
Neste ano da “Missão 2010”, aconselhamos os nossos leitores a adquirirem os seus produtos não só pela sua alta qualidade artística mas também porque ajudam as irmãs a sobreviver. Se não formos nós a apoiá-las quem esperamos que o faça? É preciso que as irmãs, no silêncio do seu trabalho e da sua oração, se apercebam que a Igreja precisa delas, as estima e apoia. A Igreja realiza a Unidade na pluralidade dos seus carismas.
- E quem são estas irmãs? - Perguntará o leitor.
No “site” (www.mosteirobande.home.sapo.pt), são as próprias irmãs que nos respondem: “ Somos uma Comunidade monástica de monjas carmelitas descalças que (…) seguimos hoje Jesus Cristo, fazendo do Evangelho a nossa Profissão a tempo inteiro com uma particular acentuação dos valores da oração e da amizade.”
No silêncio da sua clausura, as monjas procuram realizar a comunhão com Deus e com o próximo. Estas duas dimensões da comunidade passam pela oração e pelo trabalho.
* A Oração - A regra da Ordem, dada por Santo Alberto, patriarca de Jerusalém entre 1206 e 1214, estabelece: ” Permaneça cada um na sua cela ou nas imediações dela, meditando dia e noite na Lei do Senhor e velando em oração”.
Esse Serviço Divino distribui-se por tempos de oração em Assembleia e tempos de oração na solidão. “ O Ofício Divino, juntamente com a Eucaristia marca o ritmo da nossa jornada Monástica”
* Trabalho – A regra afirma: Deveis fazer algum trabalho para que o diabo vos encontre constantemente ocupados e assim não encontre entrada nas vossas vidas. Nisto tendes o ensinamento e exemplo do apóstolo S. Paulo (…) Vivemos entre vós - diz ele -trabalhando dia e noite sem descanso, para não sermos pesados a nenhum de vós”(…) O Apóstolo recomenda o silêncio, quando manda que se trabalhe em silêncio; do mesmo modo afirma o profeta: o silêncio fomenta a justiça, e ainda: no silêncio e na esperança está a vossa força.”
Cumprindo este preceito, as irmãs de Bande, pelo trabalho das suas mãos, à maneira de S. Paulo, procuram assegurar a sua subsistência:
• confeccionam hóstias
• fazem ícones, trabalhos de escrita a gótico e iluminura, pinturas a óleo, restauro de paramentaria antiga, artesanato.
Tudo é feito por elas. Todos os seus produtos são inteiramente artesanais e realizados em oração.
Para além deste serviço à arte e à cultura com que procuram assegurar a sua sobrevivência, “o trabalho realizado em silêncio possui uma dimensão interior, escondida, especificamente cristã”, iminentemente espiritual:
- é uma forma de participação na obra criadora de Deus, e nos sofrimentos de Cristo Salvador;
- é ocasião de fazer coisas comuns com o Amor extraordinário de Deus;
- fá-las solidárias com os pobres.
Em síntese: “O trabalho das monjas é a banalidade do quotidiano transfigurado em oração pela Graça do Espírito Santo.”
A Voz Portucalense ouviu o seu apelo: “Comprando produtos monásticos ajuda os mosteiros a sobreviver”.
A nossa livraria vai ser uma porta aberta, um elo de contacto entre as irmãs e os católicos do Porto.
Neste ano da “Missão 2010”, aconselhamos os nossos leitores a adquirirem os seus produtos não só pela sua alta qualidade artística mas também porque ajudam as irmãs a sobreviver. Se não formos nós a apoiá-las quem esperamos que o faça? É preciso que as irmãs, no silêncio do seu trabalho e da sua oração, se apercebam que a Igreja precisa delas, as estima e apoia. A Igreja realiza a Unidade na pluralidade dos seus carismas.
1 Comments:
Parabéns pelo post.Fantástico e muito interessante,onde se aprende sobre os mosteiros,e sobretudo sobre essas Irmãs de grande valor,as Carmelitas.Encantada mesmo com este artigo.
Abraço
Lena
Aproveito e deixo um convite: participe na Blogagem de Abril do blogue www.aldeiadaminhavida.blogspot.com. O tema é: “Páscoa na minha Aldeia”. Basta enviar um texto máximo 25 linhas e 1 foto para aminhaldeia@sapo.pt (+ título e link do respectivo blog) até dia 8 de Abril. Participe. Haverá boa convivência e possíveis prémios (veja mais dia 29/03 no blog da Aldeia)!
By Helena Teixeira, at 12:20 da tarde
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